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Editorial: Vamos dialogar sobre o forró?

12:25




No último domingo (20), publicamos em nosso blog uma entrevista com o produtor Fábio Madruga. Durante a semana, vi, nas redes sociais, alguns posts a respeito dessa entrevista, por isso, gostaria de fazer algumas pontuações pessoais, de alguém que frequenta o forró e gosta de dar uns palpites.

Antes de mais nada, eu esperava um diálogo mais franco e direto entre as partes. Sinto que ainda preferimos usar o artifício das indiretas. Poxa, somos todos adultos, que nos encontramos nos bailes da vida e, todos, com capacidade de argumentar, pois todos conhecem muito bem o ritmo que frequenta ou trabalha. 

Outro ponto é que as pessoas não pegam um contexto todo da entrevista, elas preferem fazer um recorte de algumas falas, para legitimar sua crítica.

A união é sempre pauta dessas discussões e é algo imprescindível para evolução e crescimento do cenário do pé de serra. Mas essa união, na minha visão, não é sinônimo de camaradagem. É uma união que envolve negócios, onde as duas partes consigam ganhar e nem estou falando somente de ganhos financeiros diretos. Lembre-se, você não precisa ser amigo de alguém para se unir a ele, você precisa ter/ passar confiança e respeito.

Precisamos reconhecer alguns defeitos que o circuito tem. Depois que a gente deixar de achar que o forró é um universo paralelo onde tudo é perfeito, tudo é por amor, etc, vamos conseguir dar o primeiro passo.
Lógico, jogar aberto, entre nós, é super importante, mas não podemos deixar de defender nosso pé de serra e nem quem alguém culpe uma parte pela não exposição na mídia. Todos nós temos uma parcela de culpa.  Lembre-se também, somente a gente que ama e frequenta pode falar dele do forró. (rs)

Para finalizar, não que esse assunto seja o menos relevante, precisamos dizer que todos têm a sua importância, somos todos engrenagem de uma máquina chamada forró. O Dj, seja ele de vinil, resgatando os grandes nomes do ritmo, seja ele de controladora, que mostra para a pista o trabalho da atual e futura geração, pesquisadores, produtores, músicos, casa de forró, professores de dança e público, todos são importantes, um complementa o trabalho do outro e juntos, elevam o forró para outros níveis. 

Nisso, voltamos para o assunto de união, que precisa estar acima da camaradagem, dos egos e dos desafetos. Repito, precisamos começar a fazer negócios e parcerias, ou vocês acham que os sertanejos  são todos melhores amigos?

*Nossas redes sociais estão a disposição para intermediar esse diálogo tão importante.   

  

  

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