EQMescapuliu : 2013

De um tempo para cá o forró mudou muito, atualmente existem centenas de eventos de forró, em diversos formatos. Tem os “roots” da vida, os eventos de uma noite, de um final de semana e de um dia inteiro, tem para todos os gostos.

Há alguns anos, no auge do meu vício pelo ritmo, eu iria em todos. Hoje, mais centrado e buscando coisas diferentes, tenho uma certeza, o único evento que eu jamais perderia é o “Particulino do Alê”.

Digo isso não por que eu vou ganhar algo em troca, nem pelas atrações, que por sinal são ótimas também, muito menos pelo local. Digo isso pois esse evento tem algo de muito especial para mim.

Eu pude ver o nascimento dele e tive a oportunidade de estar presente em todos. Desde o primeiro na casa do Alexandre, em Araraquara, com direito a pizza feito pelo pai dele, até os últimos, naquele lugar lindo, em Campinas. Lógico sem esquecer os que aconteceram no clube da Telefônica e o dia em que o grande Mestre Zinho ficou tocando zabumba, cantando e contando história para os poucos privilegiados.

Outro motivo que torna esse evento especial é também o motivo do nascimento desse evento, que começou sem nenhuma pretensão e cresceu monstruosamente, mas sempre com qualidade. A data que acontece o “Particulino” antecede o aniversário do seu fundador, meu amigo Alexandre Mori, que por sinal me ensinou muito sobre o forró e sua dança.

Das primeiras edições para cá muita coisa mudou. Além do local maior, o público, o número de atrações e o tempo de festa também aumentaram. Mas a principal mudança foi o objetivo das pessoas estarem saindo de suas casas para irem ao evento. No início o objetivo era claro, o aniversário, comemorar junto com um amigo. Hoje, muitas pessoas nem sabem quem é o Alexandre, estão indo mesmo pelo forró.

Mas isso é conseqüência do crescimento, o importante é que para mim será sempre a festa do amigo Alê. Uma pena que ele precise correr tanto, pra baixo e para cima, afinal, organizar uma festa não é nada fácil.

Outro motivo para a festa esse ano ser especial para mim, é a representatividade do forró do interior de São Paulo na festa. Das 10 atrações, três são caipiras, Dona Zefa, Dona Zaíra e Trio Caruá. O que mostra que o interior está mandando muito bem, apesar de ter pouco forró.

Por essas e por outras eu repito, o único evento que eu não perco por nada é o Particulino do Alê. E que chegue logo semana que vem.

Nossa, tenho algumas histórias boas, ficarão na memória... em off... kkk

Segue um vídeo meu: http://youtu.be/Dm8hPzRzNpEhttp://youtu.be/Dm8hPzRzNpE

alexandre mori - 11:31

Quem vai perder o Particulino do Alê ?

D e um tempo para cá o forró mudou muito, atualmente existem centenas de eventos de forró, em diversos formatos. Tem os “roots” da vida, ...

Sei que parece estranho esse título, mas andei pensando bastante e após uma aula de “Teoria da Conspiração 2”, (rs) cheguei a conclusão que esses funks atuais, também chamados de funk ostentação, que estão rolando nas grandes cidades do país, principalmente em São Paulo, onde também foram apelidados de pancadões, são frutos de planos comunistas para acabar com as grandes marcas capitalistas. E vou explicar o porque.

Essa febre musical, se assim podemos chamar, está alojada nas periferias. Locais onde imperavam o rap, o protesto, a fúria contra a classe A, impera a mensagem do consumismo e agora ser playboy é super legal.

As letras desses “funks ostentação” falam de marcas caras e que você terá muitas mulheres e sucesso na vida se usá-las.

Mas o que não é segredo para ninguém é que essas marcas que normalmente são vendidas nos shoppings centers, custam muito caro e a maioria dos adeptos ao estilo não tem condições financeiras para comprar uma camisa original e por isso acabam apelando para as falsificações e réplicas.

Essas falsificações além de lotarem as ruas de roupas iguais, como uniforme, geram um fenômeno incrível, que muitas pessoas não pararam para pensar.

Além de perder na compra das falsificadas, as grandes marcas perdem clientes potenciais, pois acabam abominando a marca, que se tornou popular de mais.

Com isso, essas etiquetas que um dia foram usadas apenas pelo pessoal “da alta”, acabam esquecidas, pelos mesmos, por não querer usar algo que está no corpo do povão.

Atualmente a grande marca da moda é a tal Hollister, uma camiseta normal, tipo Hering, que parece que foi mal costurada. Além disso, os óculos da Oakley e alguns celulares, como Iphone, sofrem do mesmo mal.

É só andar pelas ruas de São Paulo, seja nos shoppings ou nos bairros mais afastados, elas estão no corpo de todos. E não desacredito se essa febre toda tenha sido iniciada por algum jogador de futebol, como Neymar, que hoje, dita moda.

A coisa é tão preocupante, que um dia estava com meu Iphone (que eu ganhei por sinal, já antigo) e um muleke de uns 10 anos me perguntou assim “É o Iphone? Mas ele é original mesmo? NOOOSSA!!!”

Será que tudo isso acontece por um desejo tosto de mostrar que tem poder aquisitivo? Estou a procura dessa resposta.

Obs: Quero deixar claro, que não tenho nada contra quem gosta ou usa, afinal, cada um faz o que quiser e compra o que tiver vontade.

capitalismo - 09:53

Funk de ostentação é um plano comunista

S ei que parece estranho esse título, mas andei pensando bastante e após uma aula de “Teoria da Conspiração 2”, (rs) cheguei a conclusão...

Luan de Oliveira (foto: Luis Moura/Folhapress)

E nesse domingo (21), acabou mais uma edição dos X- Games, que após cinco anos voltou a ser realizado no Brasil, mas dessa vez fora do eixo Rio- São Paulo, em Foz do Iguaçu, junto as belíssimas cataratas.

Pude acompanhar desde o primeiro dia, (mesmo que pela TV e Internet) todas as competições de skate, seja no street, no Half pipe, na mega rampa ou no park.

De todas as modalidades, o Brasil só não levou medalha no street, mesmo com o Luan, andando de mais.

É inegável que o país do futebol tem uma representatividade enorme no mundo do carrinho e esses resultados vieram só a confirmar isso.

Além disso, esses X-Games me fez refletir sobre algumas coisas, que eu gostaria de compartilhar e quem sabe obter algumas respostas.

Com o fim das competições, pensei, quando vou poder assistir novamente um evento de skate na TV? (E nem penso em um evento dessa dimensão). Por que as televisões e os meios de comunicação, não deram muita importância para essas medalhas brasileiras, mesmo sabendo que o skate é o segundo maior esporte em número de praticante no país? O que será preciso para mudar esse quadro?

E quem não tem televisão a cabo, não tem direito de ver o esporte preferido? Passei o olho em diversos sites de esporte e nada de skate na capa.

Há tempos, o skate era um esporte marginalizado, onde os adeptos eram taxados como vagabundos etc. Hoje, vemos atletas ganhando milhares de dólares em premiação, falando diversos idiomas e o principal, passando exemplo para a juventude, mas nem por isso temos o skate na mídia.

Outra questão que surgiu na minha cabeça foi sobre o skate nacional. Onde estão os campeonatos profissionais? Vejo atletas fazendo vídeos, propagandas de produtos, viajando para o exterior e não vejo campeonato profissionais rolando, principalmente aqui no Sudeste.

Será que eu sou tão desinformado assim, ou realmente não estão acontecendo?

Bom, de qualquer forma, eu ainda tenho esperanças de ver o nosso esporte em todas as tv's, rádios e jornais, com mais frequência e não só quando houver mega eventos.

Enquanto isso não acontece, vamos tentar fazer a nossa parte e difundir as poucas matérias que saem para as pessoas que não são do skate.

Com o sem mídia, o skate é uma paixão e quem é flechado por ele jamais o deixará de lado.

Skateboard para sempre no pé.

Aproveito para parabenizar todos os atletas brasileiros que representaram nosso país nesses X-Games, ganhando ou não medalha. Foi inspirador ver as entrevistas desses guerreiros que demonstraram de forma clara o amor pelo Brasil.

Parabenizo também, cada skatista que dia após dia luta para sobreviver do esporte ou aquele que do seu modo, ajuda o skate a sobreviver.

bob burniquist - 09:03

Skate, X-Games e Brasil....

Luan de Oliveira (foto: Luis Moura/Folhapress) E nesse domingo (21), acabou mais uma edição dos X- Games, que após cinco anos voltou...

Hoje o dia amanheceu, e para muitas pessoas desse país chamado Brasil é apenas mais um dia de trabalho, escola, stress e muita correria. Mas, para uma boa parte dessa população o dia será de sofrimento, aflição, alegria e muita comemoração. Hoje, além do jogo que definirá o futuro do São Paulo Futebol Clube na competição que ele mais gosta de disputar é o dia que a Torcida Tricolor Independente completa 41 anos.

O presente perfeito com certeza será a classificação, e mesmo que ela não venha, uma vitória com muita garra e determinação é mais do que obrigatório.

Cada um tem sua história nessa agremiação que nasceu da antiga TUSP (Torcida Uniformizada do São Paulo) e a minha história começou no ano de 1993, quando eu tinha apenas 13 anos. Aliás, minha carteirinha, meu primeiro boné e minha primeira camisa tradicional, que guardo até hoje, foram meus presentes de natal desse ano.

Nunca vou esquecer da minha chegada, com meu pai à sede, onde fomos muito bem recebidos, da palestra sobre violência que era ministrada à todos os novos sócios, dos jornais da torcida e até mesmo dos cartões de festas de final de ano que sempre chegavam.

Nunca vou esquecer o primeiro jogo que eu fui no meio da torcida, era final da Copa São Paulo de Jr. e acompanhado dos meus pais assisti a derrota contra o Guarani, do interior. Aquele dia peguei chuva e Sol, mas não parei de cantar e pular um minuto sequer. Nascia ali um paixão que dura até os tempos de hoje.

Com a minha mudança para o interior, logo fui procurar pessoas que compartilhavam do mesmo amor e fanatismo pelo São Paulo Futebol Clube e logo achei pessoas fantásticas, que fazem parte do meu círculo de amizade até hoje.

Como esquecer minha primeira caravana, que foi para a cidade de Ribeirão Preto? Como esquecer as amizades e irmandades que fiz com pessoas de diversas cidades do Estado?

Como esquece a época onde todos os amigos eram da torcida, onde minhas fotos eram sempre fazendo o punho cruzado e minhas roupas eras sempre tricolores?

Como esquecer das diversas viagens e jogos, que na grande maioria das vezes nem assistia, estava ali só para cantar e empurrar o time.

Nessa torcida, eu chorei, eu sorri, eu festejei , eu até mesmo achei a minha namorada. É isso mesmo, ali nas arquibancadas laranja do estádio do Morumbi, encontrei o amor.

Com a torcida eu pude fazer filantropia, entregando ovos de páscoa e brinquedos para crianças carentes. Pela torcida eu perdi a voz em véspera de prova de rádio, eu perdi sono, perdi dinheiro, mas jamais perdi a alegria e o entusiasmo. Na torcida eu fiz festa, mas também sofri ameaças e mesmo assim nunca desisti.

Hoje, essa paixão é mais contida, com menos loucura, com os pés mais no chão. Hoje, consigo ver algumas falhas que o fanatismo da época não permitia. Mas eu sempre vou me arrepiar quando eu ver a bateria entrando e saindo da nossa segunda casa. Como a música diz, "Independente é um sentimento que jamais acabará."

Parabéns, Torcida Tricolor Independente, pelos seus 41 anos, que você sempre evolua, que você sempre exista e que você sempre esteja presente em cada jogo do nosso Tricolor. E que ele (São Paulo),seja sempre o motivo da sua existência.

- 08:44

Um sentimento que jamais acabará

H oje o dia amanheceu, e para muitas pessoas desse país chamado Brasil é apenas mais um dia de trabalho, escola, stress e muita correria. ...

Nessa quarta-feira (20), após o por do Sol, os Bahá'ís de todo o mundo comemoram o seu ano novo, ou como é conhecido entre eles; Naw-Rúz. O ano de 2013 corresponde ao 170º da Era Bahá’í, que tem o seu calendário baseado no ano solar, composto por 19 meses de 19 dias, com mais quatro “dias intercalares” que completam os 365 dias do ano. Esse calendário foi adotado em 1844 quando o Báb, precursor da Fé Bahá’í, anunciou uma nova era, que teve início com a vinda de Bahá’u’lláh.

Assim como foi Jesus Cristo, Buda, Zoroastro, Maomé e todos os grandes líderes religiosos, os bahá'ís acreditam que Bahá’u’lláh é o mensageiro de Deus para essa época.

Esse é um dia sagrado e um dos motivos que o torna uma data especial é a combinação com o fim do período do jejum, que se iniciou no dia 2 de março e termina na véspera do ano novo.

O Naw-Rúz é tradicionalmente comemorado ainda hoje no Irã e também em outros países do Oriente Médio e Ásia Central, além de ser celebrado por indivíduos espalhados por diversos países.

A Fé Bahá'í é uma religião independente, que possui leis e escrituras sagradas próprias, não possui dogmas, rituais, clero ou sacerdócio. Foi fundada por Bahá’u’lláh na antiga Pérsia, hoje Irã, e possui atualmente mais de 7 milhões de seguidores em praticamente todos os países, ilhas e territórios do mundo.

Mesmo sendo a segunda religião mais difundida no mundo, atrás apenas do cristianismo, é muito pouco conhecida dos brasileiros.

No Brasil a Comunidade Bahá'í está estabelecida desde fevereiro de 1921 com a vinda de Leonora Holsapple Armstrong. É formada por cerca de 70 mil pessoas, predominantemente brasileiros que conheceram a Fé por meio de bahá'ís que aqui chegaram com o intuito de divulgar os princípios da Fé pelo mundo. Eles estão em todos os estados e capitais, desenvolvendo atividades sócio-econômicas baseados em princípios como igualdade de gênero, acesso universal à educação, redução entre os extremos de pobreza e riqueza e a unidade entre os povos por meio da educação não formal e autônoma.

A Comunidade Bahá’í foi a primeira organização não-governamental formalmente acreditada junto às Nações Unidas, há cerca de 50 anos, apoiando todas as ações das Nações Unidas para o estabelecimento da paz mundial, tolerância e o entendimento entre os povos.

A religião tem com princípios, a unidade da humanidade, a livre e independente busca da verdade, a eliminação de todas as formas de preconceitos e discriminação, a igualdade de direitos e oportunidades para o homem e a mulher, a harmonia essencial entre a religião, a razão e a ciência, educação compulsória universal e a revelação divina e progressiva.

Apesar de ser uma religião persa, atualmente os bahais são alvo de perseguições no Irã, por ter um principio de igualdade entre os povos e principalmente entre homens e mulheres. A Fé Bahá'í não é reconhecida pelas autoridades políticas no país, que vêm em seus princípios revolucionários uma ameaça ao status quo.

Em São Paulo, a comemoração acontece, na sede local, com apresentações culturais e uma palestra sobre o Naw Rúz, com Luiz Henrique Beust.

Legenda da foto: Santuário onde está sepultado Bahá'u'lláh, fundador da fé Bahá'í
Crédito: Divulgação

ano novo - 11:22

Ano Novo em março: Bahá'ís de todo mundo comemoram o Naw-Rúz

N essa quarta-feira (20), após o por do Sol, os Bahá'ís de todo o mundo comemoram o seu ano novo, ou como é conhecido entre eles; Na...

biblioteca - 13:28

Biblioteca do Memorial da América Latina: Tem, mas para poucos

O acervo da Biblioteca do Memorial da América Latina, é riquíssimo e conta com obras que dificilmente encontramos em bibliotecas e l...

Mais uma vez a mídia nacional tira o foco dos gramados e o coloca nas arquibancadas. Mais umas vez uma torcida organizada protagoniza um fato lamentável, vira capa de todos os jornais e gera outra discussão, dessa vez uma pena aplicada ao time ligado a essa torcida.

Durante toda a semana ouvi diversas opiniões, contra e a favor, as possíveis punições da Conmebol ao Corinthians, pela morte do torcedor do San Jose, que foi atingido por um sinalizador marítimo dentro do estádio.

A princípio eu era contra a exclusão do time da competição, aliás, eu sempre achei errado a torcida e a equipe pagar pelo erro de um indivíduo. Sempre fui a favor de punir o responsável direto pelo ato.

Mas, quantas mortes já presenciamos, quantas pessoas já perderam membros, quantas mães já choraram sob caixões a perda de seus filhos, quantas pessoas já tiveram seus carros destruídos por esses irresponsáveis? A resposta é simples e fácil, muitas e até agora nada mudou e o motivo também é simples, a sensação de impunidade.

Já tentaram excluir as organizadas e elas abriram outras razões sociais, já tentaram banir dos estádios, mas isso é impossível, pois você pode barrar instrumentos e camisas que os identifiquem, mas os membros sempre estarão ali presente, nos mesmos lugares, cantando as mesmas músicas.

Nesse caso ainda há um agravante, em uma possível briga como a polícia e as demais autoridades irão identificar os responsáveis ?

Com todas essas tentativas falhas, as festas realizadas por essas organizadas dentro do estádio, principalmente no estado de São Paulo, perderam o seu brilho, com as proibições das bandeiras de bambu, pequenos sinalizadores e a diminuição da torcida adversária por motivo de segurança.

Diante disso, não vejo outra alternativa que não seja a punição ao clube, pois ai você vai mexer não somente com uma parte da torcida e sim com todos, inclusive com os clubes. Isso fará com que os próprios membros pensem duas vezes antes de cometer uma bobagem e vai gerar uma cobrança maior das outras pessoas, pois ninguém vai querer ver o time fora de uma competição e ninguém vai querer ver seu time jogando sem torcida.

Lógico, que isso não significa que não precisamos reformular nossas leis e que não precisamos dar mais condições aos torcedores que vão ao estádio, pois atualmente paga-se um valor alto, para não ter o mínimo de conforto e ser tratado como um marginal pelas autoridades.

Mas com tudo isso surgiu também uma dúvida, fatos como o do jovem do Kevin, de mortes, brigas dentro do estádio são poucos, as confusões acontecem em locais afastado dos estádios e aí teria punição ao time também? Quem poderia me responder?

Esperamos que com essas punições mais duras e punições que não sejam aplicadas apenas para mostrar serviço ,tragam mais paz ao futebol, não pela Copa do Mundo, mas sim pela vida humana que tem muito mais valor.

Espero também que em breve as festas das organizadas voltem com bandeiras, sinalizadores, papel higiênico e tudo mais, pois é inegável que elas são o coração do estádio, o que pulsa o esporte e sem elas as partidas serão chatas. Juro que não consigo ver um jogo de futebol sem aquela festa que elas proporcionam.

briga - 08:53

Punição ao clube pode ser a solução

M ais uma vez a mídia nacional tira o foco dos gramados e o coloca nas arquibancadas. Mais umas vez uma torcida organizada protagoniza u...

A noite da última quinta-feira (21) tinha tudo para se tornar de certo modo, histórica, era a grande chance das pessoas tentarem desmascarar, ou idolatrar ainda mais a blogueira cubana Yoani Sanchez, conhecida mundialmente por seus manifestos de oposição ao governo Castro, através do seu blog Geração Y.

Isso só não aconteceu porque o fanatismo provoca cegueira nas pessoas e as impede de pelo menos ouvir o que o outro lado tem a dizer.

O Cine Livraria Cultura, na Avenida Paulista foi o local escolhido para esse bate papo, que inicialmente tinha o objetivo de divulgar o livro da dissidente, intitulado, “ De Cuba com carinho”.

Não demorou muito e começaram a chegar pessoas com cartazes de apoio a ela e contra o sistema governamental cubano. Em seguida, chegou outro grupo, com bandeiras de Cuba e discursos pró Castro e revolução. Todos começaram a se aglomeram na entra do local.

Foram mais de 30 minutos, com gritos de ambos os lados, faixas, cartazes e muitas discussões. Naquele momento fiquei feliz em poder participar daquele processo democrático, mas uma tristeza e uma dúvida muito grande me bateu.

Será que essas mesmas pessoas que estão ali, lutando por algo tão distante, por algo que a grande maioria nem sabe ao certo como realmente é, protestariam de forma tão fervorosa contra a corrupção em nosso país?

Diante essa dúvida fiz meu pequeno cartaz escrito, “Protesto contra corrupção ninguém vai” e dessa forma realizei minha manifestação solitária.

De fato a grande maioria estava ali não para protestar contra ou a favor do sistema cubano, a maioria estava ali queremos defender o seu lado e lado mesmo, pois se tornou uma briga direita x esquerda.

Vi gente gritando “Sou mensaleiro sim, com orgulho e você é um playboy, fascista de merda” e vi também o outro lado todo irônico dizendo que iria para Miami e mandando as mulheres pró Fidel rasparem as axilas.

Isso é uma discussão com argumentos? Isso para mim é ofensa gratuita e só prova o real intuito dessas pessoas. Se elas buscavam ser solidárias com os cubanos, apenas se mostraram mais egoístas do que nunca.

As 18h30 liberaram os jornalistas para entrar no auditório, estava acontecendo uma coletiva com alguns blogueiros e pelo jeito tudo correu de maneira ordenada.

Em seguida, começou o evento aberto, a presença de tantos jornalistas me deixou espantado, apesar de toda repercussão, não esperava que a mídia desse tanta importância a ela.

De cara, foram feitas algumas das 40 perguntas que Yoani não responderia, e ela até tentou responder, mas em menos de 10 minutos manifestantes começaram a gritar palavras de ordem, o que impediu a blogueira de continuar falando.

Das poucas vezes que conseguiu responder, Yoini se mostrou simples, com as mesmas frases prontas que “recitou” nos dias anteriores.

A intermediação ficou por conta da jornalista, Barbara Gancia, que se mostrou totalmente imparcial e tentou amenizar o clima. Argumentou com os manifestantes, dizendo que eles poderiam fazer as perguntas que quisessem, mas nada adiantou e o bate papo foi encerrado muito antes do tempo previsto.

No auditório e do lado de fora, dezenas de pessoas continuavam gritando, tentando impor seus pensamentos, tapando seus ouvidos e vomitando todo tipo de bobagem que vocês possam imaginar.

Em relação a blogueira, ela tem os seus méritos. Independente de ser ou não financiada pelos Estados Unidos, ela de certa forma revolucionou e merece nosso reconhecimento.

Existe sim um grande exagero e são as próprias pessoas que se dizem a favor de Castro que a eleva a esse nível de importância.

Acredito que nem mesmo Fidel e seu irmão Raul estejam preocupados com Yaoni. Na verdade, ela não é ameaça a ninguém, ou vocês acham que se ela fosse, estaria tão livre assim?

Todos sabem que eu tenho um amor platônico por Cuba e por toda a história de luta e superação daquela Ilha. Todos sabem que eu adoro ler, ver filmes e discutir sobre isso, mas jamais vou colocar a cara a bater sem realmente viver o dia a dia do cubano.

É estranho ver brasileiros que não vivem isso, serem tão extremistas assim, a ponto de discutir, achar que tem razão e querer impor sua ideia.

Brasileiros, temos tantos problemas aqui, que tal ficarmos mais atentos a eles e buscarmos soluções com essa mesma gana que vi ontem.

Dizem que somos livres para protestar, mas do que adianta termos esses direitos se não sabemos aproveitar ? Temos o direito, mas não temos a inteligência de fazer grandes debates, com pessoas que estejam abertas para ouvir realmente o outro lado.

Viva Cuba e os cubanos!

barbara gancia - 09:29

Yoani Sanchez e o fanatismo brasileiro burro

A noite da última quinta-feira (21) tinha tudo para se tornar de certo modo, histórica, era a grande chance das pessoas tentarem desmas...

Há tempos as mulheres estão lutando por melhores condições no trabalho, mais igualdade e menos violência. Tal atitude é digna de palmas, pena que as coisas estão se direcionando para o lado errado. Acredito que se aquelas mulheres que queimaram sutiãs em praça pública (mesmo sem queimar) estivessem vivas, estariam decepcionadas com a própria classe e revoltadas com o rumo que as coisas estão tomando.

Antigamente, o que podíamos ver eram mulheres submissas, praticamente obrigadas a atender os desejos masculinos. Elas se preocupavam em agradar os homens tanto em relação a beleza, quanto em quatro paredes, mesmo que para isso elas precisassem abdicar do prazer e ter que aturar um marido desleixado, que não faz nada para agrada-la.

Hoje percebo que as coisas mudaram, mas infelizmente mudaram apenas de lado. Agora é hora das mulheres mandarem e dos homens satisfazerem. O resultado disso é o aumento de homens que a todo custo estão querendo ficar saradões e bons de cama, mesmo que para isso deixem de lado a própria saúde.

As regras estão nas mãos delas, afinal, elas estão estipulando como os homens devem se vestir, estão ditando a moda da barba, dizendo abertamente o que gostam e o que querem e se não for assim, um abraço. Ou seja, estão sendo os homens que elas mesmas criticavam anos atrás.

Resultado disso, todos os homens estão iguais, se vestindo com as mesmas roupas, bombadinhos e com barba. Enquanto isso cada vez mais, vemos mulheres desleixadas, barrigudas e super exigentes ... (risos).

Por isso, comparo essa situação com a nossa política, quem está por baixo, quando chega a poder, esquece do passado e comete os mesmos erros.

Acredito que devemos conter esses fenômenos, lutar por pessoas mais autênticas, que tenham opinião própria e gosto próprio, independente de fazer ou não sucesso com a grande maioria do sexo oposto, mesmo porque as modas passam e se não tiver personalidade vai parecer um camaleão, sendo levado de acordo com o maré.

Lógico que homem deve sim se cuidar, se preocupar com o corpo, com a saúde e com a sua estética. Mas deve fazer isso porque gosta, porque quer e não porque todo mundo está fazendo, não porque a sociedade está dizendo que isso é legal.

Se continuarmos assim, o futuro nos reserva homens com silicone e mulheres usando bigode, com barriga, assistindo futebol no domingo a tarde, ou então mulheres super fortes e homens em dúvida com a cor que vão pintar as unhas. Isso sem contar que teremos cada vez mais mulheres procurando outras mulheres.

Mulheres, busquem a igualdade através das características positivas dos homens e não nas que nos deram uma péssima fama.

PS: Esse texto não vale para todas as mulheres.... odeio generalizações...

guerra de sexo - 09:52

Trocando seis por meia dúzia

H á tempos as mulheres estão lutando por melhores condições no trabalho, mais igualdade e menos violência. Tal atitude é digna de palm...

Prédio do antigo Banespa (David C. Fugazza)

Nessa sexta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 459 anos e apesar de ter comemorado essa data por 15 anos, dessa vez o gostinho é diferente, pois retorno a minha terra natal, depois de uma década e meia, no interior.

Confesso que esse retorno foi inesperado e de fato a ficha ainda não caiu, pois ainda me pego pensando. “Nossa!! Eu realmente estou aqui.”

São Paulo representa muito para mim e apesar do tempo que passei fora, minhas raízes nunca se quebraram, elas sempre permaneceram aqui, em cada lugar que eu frequentava, em cada pessoa que eu fazia questão de visitar ou simplesmente lembrar, em cada recordação da minha infância, na Vila Mariana.

Eu sempre soube que São Paulo era a terra das oportunidades, mas agora eu pude provar desse gostinho e aqui estou eu, pronto para subir mais um degrau na escada da vida.

Ainda estou me reabituando a cidade, mas algumas particularidades são perceptíveis a qualquer olhar mais apurado.

Em poucos lugares a desigualdade social é tão gritante e tão próxima ao mesmo tempo. São favelas em bairros nobres, casebres de madeira lado a lado com mansões gigantescas, separadas apenas por uma muralha cheia de câmeras, arames farpados e seguranças.

Pessoas bem vestidas caminhando nas ruas do centro, rumo as sedes de algumas multinacionais, enquanto meninos de rua deitados pedindo dinheiro.

E a diversidade não fica apenas nas classes sociais, andando por aí, é possível flagrar uma infinidade de estilos, são manos, punks, emos, patricinhas, góticos e skinreds, tudo no mesmo lugar.

Os visitantes devem estranhar bastante, mas os paulistanos, na maioria das vezes nem ligam, mas as razões ainda são questionáveis.

Formulei algumas teorias e uma delas é que esse pouco caso venha do hábito de ver essas cenas todos os dias.

Mas também existe a possibilidade das pessoas estarem tão bitoladas em suas vidas, em seus problemas, em seu trabalho que esquecem de olhar para o lado, esquecem que podem desejar um bom dia para os outros, ou pelo menos dar um sorriso.

Apesar da população gigantesca que ultrapassa os 19 milhões de habitantes, aqui podemos facilmente encontrar a solidão e individualismo. Pessoas nos trens, nos ônibus, nas ruas, com seus fones de ouvido, fechadas em seu próprio mundo. Desperdiçando uma grande oportunidade de conhecer alguém legal.

Acredito que não exista nenhum estudo nesse sentido, mas tenho certeza que na era dos fones de ouvido, o número de romances e amizades por acaso, em lugares comuns, tenham diminuído.

Não tem preço andar pelas ruas do centro, disputar espaço com os camelos, parar para ver um show de mágica, embolada ou música caipira. Presenciar pessoas corajosas que realmente encaram um churrasquinho grego com suco ou então sujar os dedos nas centenas de sebos.

Essa é São Paulo, a cidade onde você encontra de tudo a toda hora, onde você pode satisfazer todos os seus gostos, lógico, desde que tenha dinheiro. Essa é São Paulo, a cidade que nunca para, mas que não tem transporte público de madrugada. Essa é São Paulo, das enchentes e dos megas congestionamentos, mas que mesmo assim continua atraindo milhares de sonhadores.

Essa é São Paulo que desperta um medo incontrolável em algumas pessoas e uma paixão fulminante em outras, como minha mãe que ama esse inferninho, como ela mesmo intitula a cidade.

Essa é São Paulo e eu gosto dela assim, com seus defeitos e qualidades.

Parabéns São Paulo, obrigado por me receber de braços abertos e obrigado por me presentear nesse seu dia, com um céu estrelado e uma Lua maravilhosa, digna de interior.....

Parabéns Terra da Garoa....pelos seus 459 anos...

Catedral da Sé (David C. Fugazza)

459 anos - 21:27

Parabéns São Paulo.....459 anos !!

Prédio do antigo Banespa (David C. Fugazza) N essa sexta-feira (25), a cidade de São Paulo completa 459 anos e apesar de ter comemorado ...

Quem vai perder o Particulino do Alê ?

Funk de ostentação é um plano comunista

Skate, X-Games e Brasil....

Um sentimento que jamais acabará

Ano Novo em março: Bahá'ís de todo mundo comemoram o Naw-Rúz

Biblioteca do Memorial da América Latina: Tem, mas para poucos

Punição ao clube pode ser a solução

Yoani Sanchez e o fanatismo brasileiro burro

Trocando seis por meia dúzia

Parabéns São Paulo.....459 anos !!

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