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Funk de ostentação é um plano comunista

09:53


Sei que parece estranho esse título, mas andei pensando bastante e após uma aula de “Teoria da Conspiração 2”, (rs) cheguei a conclusão que esses funks atuais, também chamados de funk ostentação, que estão rolando nas grandes cidades do país, principalmente em São Paulo, onde também foram apelidados de pancadões, são frutos de planos comunistas para acabar com as grandes marcas capitalistas. E vou explicar o porque.

Essa febre musical, se assim podemos chamar, está alojada nas periferias. Locais onde imperavam o rap, o protesto, a fúria contra a classe A, impera a mensagem do consumismo e agora ser playboy é super legal.

As letras desses “funks ostentação”  falam de marcas caras e que você terá muitas mulheres e sucesso na vida se usá-las.

Mas o que não é segredo para ninguém é que essas marcas que normalmente são vendidas nos shoppings centers, custam muito caro e a maioria dos adeptos ao estilo não tem condições financeiras para comprar uma camisa original e por isso acabam apelando para as falsificações e réplicas.

Essas falsificações além de lotarem as ruas de roupas iguais, como uniforme, geram um fenômeno incrível, que muitas pessoas não pararam para pensar.

Além de perder na compra das falsificadas, as grandes marcas perdem clientes potenciais, pois acabam abominando a marca, que se tornou popular de mais.

Com isso, essas etiquetas que um dia foram usadas apenas pelo pessoal “da alta”, acabam esquecidas, pelos mesmos, por não querer usar algo que está no corpo do povão.

Atualmente a grande marca da moda é a tal Hollister, uma camiseta normal, tipo Hering, que parece que foi mal costurada. Além disso, os óculos da Oakley e alguns celulares, como Iphone, sofrem do mesmo mal.

É só andar pelas ruas de São Paulo, seja nos shoppings ou nos bairros mais afastados,  elas estão no corpo de todos.  E não desacredito se essa febre toda tenha sido iniciada por algum jogador de futebol, como Neymar, que hoje, dita moda.

A coisa é tão preocupante, que um dia estava com meu Iphone (que eu ganhei por sinal, já antigo) e um muleke de uns 10 anos me perguntou assim “É o Iphone? Mas ele é original mesmo? NOOOSSA!!!”

Será que tudo isso acontece por um desejo tosto de mostrar que tem poder aquisitivo? Estou a procura dessa resposta.  

Obs: Quero deixar claro, que não tenho nada contra quem gosta ou usa, afinal, cada um faz o que quiser e compra o que tiver vontade.

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1 comentários

  1. Fala Primo!

    Dá pra achar em Thorstein Veblen uma boa resposta, no que ele chama de consumo por imitação. Trata-se do fato de que o reconhecimento de status social se dá através de bens materiais. Por exemplo, é quase impossível ver uma pessoa numa Ferrari e não pensar que tal pessoa é bem sucedida, rica etc. Assim, procurando ser identificado desta mesma maneira, busca-se consumir as mesmas coisas.
    Pode-se acrescentar à discussão Adam Smith, que dizia que que a “natureza havia criado uma ilusão nas pessoas de que a felicidade era fruto principalmente da riqueza material”.
    Então acredito que isso vá alem de mostrar poder aquisitivo, trata-se de buscar reconhecimento, respeito, destaque etc..
    Agora quanto a ideia de que tais marcas sucumbem, sei lá.. pensei na Ralph Lauren, que na minha época era a marca top e até hoje ela está aí..

    Abraço primo!

    Daniel

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