Por Felipe Dick

O primeiro é um conceito que a maioria das pessoas tem, poupar é renda menos os gastos. O que sobrar do dinheiro do mês eu vou guardar na poupança (nãooooo!) ou investir. Com isso, você vê dinheiro na conta e gasta com o que aparece na sua frente, sobrando “migalhas” ao final do mês. Um mês você gasta mais com comida, outro com roupa, outro com saída com amigos, e assim vai indo. Em realidade, gastos são renda menos poupança; você deveria definir quanto do salário você deveria poupar e “se virar” com o que restou. Sobrou dinheiro ao final do mês? Aproveite e use livremente, pois você cumpriu sua meta!

O segundo está relacionado ao seu estilo de vida. Você está sempre comprando a prazo, pagando tudo no cartão de crédito porque não tem dinheiro na conta ou tem financiamento? Você está vivendo um ou mais “degraus” acima do que sua renda te permite. Vale avaliar se faz sentido diminuir seu padrão de vida, para que você possa colocar as contas em dia e evitar dívidas, seja elas parcelamentos de compras, financiamento ou outros tipos. 

Por último, temos um hábito relacionado a mentalidade, a rejeição ao dinheiro. Você não gosta de pessoas ricas, acha que que já tem dinheiro suficiente, acredita que ele é um mal e não é bom ter mais do que precisa. Com isso você cria um mindset que limitará sua habilidade de ganhar dinheiro e impedirá seu crescimento profissional.

Quando você atingir o “teto” financeiro da sua mente, você dificilmente conseguirá aumentar esse valor, pois involuntariamente se auto-sabota devido ao seu auto-consciente acreditar que não merece ganhar mais que isso. Para solucionar isso, você precisará melhorar sua relação com o dinheiro, entendendo que ele é um meio para você ter uma vida melhor, e que não há problema em ter mais do que precisa.

Leia o artigo anterior de Felipe Dick:
Porque você não deve focar sua carreira só no seu emprego!