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São Carlos teve a quinta pior média de público da primeira fase da série A-2 do Paulista

16:46

Foto e texto: David C. Fugazza


No ano de estréia do São Carlos Futebol Clube, na série A-2 do Campeonato Paulista, a torcida não colaborou e deixou a equipe com a quinta pior média de público na primeira fase da competição. Em nove jogos disputados no estádio Luis Augusto de Oliveira, o Luisão, a Águia levou 3211 pagantes, uma média de 356,78 pagantes por jogo.

Mesmo assim, o time são-carlense ficou a frente de equipes que estão disputando a segunda fase da competição, como o Red Bull, que teve a média de 233,50 pagantes, Sorocaba, com 322 e Audax com 174,30.

Por outro lado, a Águia ficou atrás de todos os times de sua região e em alguns casos com diferenças gritantes. A vizinha Araraquara foi a melhor colocada da região. Além de ser responsável pelo melhor público da competição até agora, com 7278 pagantes, no último final de semana, a Ferrinha teve a segunda melhor média da primeira fase, com 1579,11 pagantes. O Velo Clube ficou com a sétima melhor média com 1078,22 e o Rio Claro foi o décimo, com média de 601,56.

O maior público da equipe do São Carlos foi na sua estréia, quando 601 pagantes estiveram no Luisão. Já a partida com menos pessoas foi a última disputada em seus domínios, contra o Rio Preto e levou ao estádio apenas 180 torcedores.

O grande campeão de público foi a equipe do São Bernardo, que em 10 jogos em casa conseguiu levar 34.268 pagantes com uma média de 3426,80 pessoas.

Na última colocação ficou a equipe do Palmeiras B, que além de cair para série A-3, levou uma média de apenas 171,11 pagantes por jogo.

Outras equipes do interior também mostraram a força de sua torcida. O São José ficou em quarto, com média de 1529,30. O Noroeste de Bauru ficou logo atrás, com 1528,60 e a Barbarense foi a sexta, com 1386,89.

A grande decepção desse ano foi o time de Santo André. Cotado com um dos favoritos para voltar à A-1, a equipe ficou apenas na 14ª na classificação geral e em médias de público ficou em décimo oitavo, com uma média de 216,80 pagantes. Em 10 jogos disputados como mandante, o Ramalhão levou apenas 1540 pagantes.

O Santo André que em 2004 conquistou a Copa do Brasil em cima do Flamengo foi obrigado a levar seus jogos para os estádios 1º de Maio em São Bernardo do Campo e Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, pois o estádio Bruno Daniel está interditado.

Os três últimos confrontos, contra Barbarense, São José e Ferroviária aconteceram com os portões fechados.

O menor público registrado foi de 76 pagantes e isso aconteceu em duas partidas. A primeira válida pela quinta rodada, entre Audax e União São João, na cidade de São Paulo e a segundo na décima quinta rodada, no jogo entre Palmeiras B e Red Bull, também na capital Paulista.

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1 comentários

  1. É fácil perceber nesses números onde está o apelo popular: em CLUBES, principalmente os tradicionais, com grandes raízes na cidade e normalmente geridos como clubes mesmo. Tanto é que times como Audax e Red Bull, mesmo com boa campanha, estão entre os piores.

    Eu não acho que a culpa é do são-carlense. Não acho que nossa população seja muito diferente de qualquer outra. Claro que poderiam abraçar a ideia e tentar empurrar o time, só que a própria postura da diretoria do São Carlos não contribui muito pra isso.

    Quando escolhem, por exemplo, o horário das 19h00 aos Sábados porque isso vai sair mais barato para a administração do clube, ignoram a preferência do torcedor. E esse é só um exemplo do tipo de decisão que é feita o tempo todo.

    Veja, não tenho nada contra gerir o time como uma empresa, é até natural, mas a partir do momento em que o futebol é tratado essencialmente como negócio, perde muito do apelo mais passional que poderia gerar. Não dá para gerir como negócio e pedir paixão dos torcedores!

    Sabemos que a administração municipal também não contribui muito, mas aí tem que analisar se estão certos ou errados. Afinal, é válido investir dinheiro do contribuinte em uma empresa particular? E qual o retorno de lazer que isso traz para os cidadãos?

    Enfim, considerando esses fatores e o fraco desempenho no campeonato, acho até que os números são bons. Talvez por ser o único time e carregar o nome da cidade. E a longevidade deve aproximar os são-carlenses do time, naturalmente. Mas seria interessante se procurassem cativar mais os torcedores, ao invés de afastá-los com horários ruins, ingressos caros e ameaças recorrentes de deixar a cidade.

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