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Volta Pra Cuba- parte 9- Gringo Made in Brazil
20:14Vista para a cidade de Havana. (Luana Ferreira) |
Brasileiro adora viajar para o exterior, mas quando encontra
com algum conterrâneo, sempre faz amizade. Comigo não foi diferente, afinal, aquele terceiro dia, seria mais um dia
de “turistagem”, hablando português.
O dia começou antes do nascer do Sol, fui a Malecon, sentei
na calçada e esperei o astro rei chegar para pode fotografa-lo. Essa é uma
experiência que todos deveriam fazer, pois a imagem é realmente linda.
Nascer do Sol de Malecon. (David C. Fugazza) |
Em seguida, me encontrei com a jornalista Luana, que havia
conhecido no dia anterior. A brasileira não estava acostumada com essas viagens
super econômicas. Por isso, esse dia eu gastei um pouco mais.
Visita ao famoso Hotel Nacional. Uma súíte pode sair por 1700 Cuc |
O café da manhã foi um dos melhor e também o mais caro de
todos, paguei 5 Cuc’s por um suco, um café com leite e uma baguete com queijo.
Mas como era dia de ostentação, tudo bem. Ainda durante a manha fomos ao Hotel Nacional, mas só para conhecer
mesmo, afinal, um dos quartos custava 1700 Cuc’s.
Pela primeira vez eu pegava um táxi comum, mas foi por um
motivo válido, conhecer de perto a fortaleza e o castillo de San Carlos de la
Cabana, que eu havia visto de longe. Um lugar que faz parte da rota turística e muito interessante para quem gosta de história.
La Cabana. (David C. Fugazza) |
La cabana é a maior edificação militar construída pela
Espanha, nas Américas. José Marti foi um dos prisioneiros, durante a guerra da independência.
Com a vitória da revolução, o local foi ocupado militarmente
por Che e por lá aconteceram muitos fuzilamentos.
O local é repleto de artigos históricos, como canhões, que ficam apontados para o mar. Lá também é possível ter uma linda visão da cidade de Havana. Vale a pena sentar e ficar observando.
Canhões apontados para o mar. (David C. Fugazza) |
Muito próximo desse complexo militar, é possível visitar a casa onde Che morava
em Havana, por 6 Cuc’s, ver alguns aviões e misseis do exercito cubano, além do El
Cristo de la Habana.
Lembrado que em San Carlos de la Cabana, toda noite ocorre o
canhonaço, onde são simulados tiros de canhões. Mas eu não cheguei a ver,
algumas pessoas dizem que é muito legal.
Os arredores de La Cabana. ( David C. Fugazza) |
Casa onde Che viveu em Havana. (David C. Fugazza) |
Cristo de La Habana. ( David C. Fugazza) |
Na volta um almoço tipicamente Yankee e caro. X- Burger, com
bacon, batata frita e coca cola, por 10,25 Cuc’s, mas eu merecia, pela
quantidade de quilômetros que eu havia caminhado.
Almoço mais caro e americano da trip. (David C. Fugazza) |
Foi um dia divertido de muitas conversas, muitas análises do
País e das diferenças com o Brasil. Foi dia de falar bastante português e
relembrar a nossa língua natal.
É estranho como você acaba fazendo amizades nessas viagens e poucas horas fazem com que você se sinta tão bem ao lado de quem nunca tinha
visto. Isso vai acontecer outras vezes, com outras pessoas, cubanas
e europeias.
Nesse mesmo dia conheci mais duas companheiras de viagem. As espanholas Gisela e Alba que encaram algumas boas aventuras, nos outros
dias e me mostraram como comer uma boa pizza em Havana.
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