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Volta para Cuba- Parte 10 – Internet de qualidade, tem sim senhor
21:02
Ao buscar informações sobre Cuba, certamente você encontrará
pessoas dizendo que por lá não existe internet, ou melhor, que existe só para
uma parcela da população. A verdade é que existe internet, mas por um valor
alto.
Pelas conversas que tive, descobri três diferentes
categorias de internet.
A mais comum é a pré-paga. Você vai a um posto
autorizado e compra um cartão, raspa atrás e digita o código no site da Empresa
de Telecomunicações Cubana, a ETECSA. Existem cartões de 1 e de 5 horas de
navegação.
Mas você não consegue conectar em qualquer parte
da cidade. Existem algumas regiões, normalmente são praças com rede wifi,
nesses locais você consegue acessar qualquer site, não existe restrição a sites
americanos por exemplo. Tanto é que os Cubanos tem até Facebook.
Essas praças são facilmente reconhecidas pela quantidade de
pessoas com celulares, tablets e até notebooks nas mãos. Cada hora de internet custa 3 CUC’s e você
pode conectar , desconectar e usar o mesmo código outro dia em outros lugares.
Em relação a velocidade eu postava fotos e vídeos no
Instagram, mandava arquivos de áudio e vídeo via Whatsapp e Facebook. Enfim,
não tenho do que reclamar do serviço.
Um dos pontos de internet, na avenida 23, próximo ao malecon. (David C. Fugazza) |
Nos quatro primeiros dias eu nem pensava em internet, pois
esses dias eram agitados pelas novidades que eu encontrava.
No primeiro dia em Havana precisei enviar um e-mail para
minha família, simplesmente avisar que a viagem havia sido ótima e que eu
estava bem. Foi ai que conheci a segunda categoria de internet em Cuba, a
discada.
Isso mesmo, aquela que você esperava até meia noite para
acessar porque era mais barata. Eu só não lembrava como ela era lenta. Fiquei
quase meia hora para acessar meu e-mail. Essa internet existe na casa de alguns
cubanos, mais aqueles que trabalham com turismo.
A outra modalidade de internet é a banda larga, presente nos
órgãos públicos, universidade e na casa de alguns profissionais que trabalham
para o governo, como por exemplo, os jornalistas.
Cheguei a usar também a TarjetaTelefónica para fazer
ligações em telefones públicos, que por sinal estão espalhados por toda cidade.
Fiz algumas ligações para pessoas que conheci em Havana e
achei bem funcional e econômico.
Você pode escolher o tipo de comunicação que irá fazer, mas
espero que sua escolha seja a mais antiga de todas, a comunicação face to face.
É dessa maneira que você vai conseguir conhecer um pouco
mais daquelas pessoas e daquele País. Desconecte da internet e procure alguém
para um bom papo, em uma praça ou em Malecon. Com toda certeza qualquer pessoas
te dará a maior atenção.
Mas nem só de Havana se vive um viajante, no próximo
capítulo conto um pouco mais sobre as viagens dentro do País.
OBS: Infelizmente, esqueci de tirar fotos desses pontos.
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