Apesar da mobilização nacional profissionais trabalham durante o jogo
11:48Hoje, a seleção brasileira entra em campo pela terceira rodada da fase de classificação da Copa do Mundo da África. Milhares de brasileiros estarão mobilizados para assistir à partida contra a seleção portuguesa.
As opções de onde ver a partida são fartas, bares, restaurantes, casas noturnas e a própria casa são as preferidas dos torcedores.
Mas um grupo de pessoas não estará em nenhum desses lugares, são os profissionais que necessitam estar em prontidão, sem rádio e sem televisão. São policiais que necessitam estar atentos para evitar assaltos, agentes e inspetores de trânsito que precisam organizar as ruas e estradas, antes, durante e depois dos jogos, motoristas de ônibus que levam passageiros atrasados para os lugares, entre outros profissionais que não podem parar.
Cada um desses profissionais tem uma obrigação diferente, mas o que assemelha a todos é que ao ingressarem a essa profissão já sabiam que iriam passar por isso e exercem suas funções com amor e dedicação.
“Quando entrei para essa profissão já sabia que nesses dias de festividade teria que trabalhar, como sabemos que é um compromisso já ficamos preparados para essa missão e nossa cabeça já se volta para esse trabalho e não tem aquela frustração de receber a noticia de que vai trabalhar na última hora”, disse o chefe de fiscalização de trânsito, Paulo Silas Armando.
Não é somente na copa que eles trabalham enquanto os outros se divertem, festas como Natal e Ano Novo também fazem parte do calendário de trabalho.
Muitos dos nossos entrevistados já passaram por essa situação em outras copas do mundo, o inspetor de trânsito Daniel Mario Gregolin estava trabalhando quando o Brasil foi Pentacampeão mundial, “Nessa ocasião eu também estava trabalhando e apenas vi alguns lances da partida e recebi um monte de telefone falando que havíamos vencido a copa” disse.
“Faz 30 anos que sou motoristas, alguns jogos estamos de folga e conseguimos assistir, senão não tem jeito, trabalhamos e com o maior prazer” revelou o motorista de ônibus que não quis ser identificado.
Sem rádio e sem televisão, todos eles ficarão ansiosos para saber o andamento da partida, mas eles sempre dão um jeitinho. “Sempre tem um motorista ou outro que está passando e diz quanto está o jogo, depois em casa vemos os gols com calma” compeltou Silas.
“Entre um atendimento e outro damos uma olhadinhas nos postos e acompanha do jeito que dá”, concluiu Gregolin
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