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Resenha EQM: Nata Forrozeira 2023
11:24 
Depois de 3 anos de expectativa e espera, o Nata Forrozeira rolou, entre os dias 6 e 9 de abril, no Clube Náutico, na cidade de Araraquara, interior de São Paulo.
Vale lembrar que, nossa experiência, que será relatada aqui, é baseada no final de semana, no estilo Frepass.
Os festivais de Forró, popularizados através do Rootstock, são sempre colocados em dúvidas por conta dos seguidos perregues que aconteceram ao longo dos anos. O grande desafio dos produtores é proporcionar momentos de pura magia aos forrozeiros, que merecem, assim como outros ritmos, o melhor possível.
É certo que não cabe mais a frase “Tudo por amora o Forró” neste contexto!
Vamos começar pelos pontos positivos 👍
Local- Sem dúvida alguma, a escolha do Clube Náutico foi muito acertiva, apesar da distância com as grandes cidades paulistas, o local é perfeito para um festival de Forró. Natureza e Forró, lado a lado. Não ouvi ninguém dizendo que foi conhecer a cachoeira.
Decoração– A decoração também merece um parágrafo a parte. Eu realmente nunca tinha visto nada parecido no Forró. Estava tudo muito bem pensado e bonito.
Caixas– Sucesso na última edição, os caixas móveis acabaram com o problema das enormes filas para comprar fichas e a implementação do cartão de consumação também é um baita ponto positivo.
Crianças- Um ponto muito especial foi um ambiente totalmente amigável para os futuros forrozeiros. Era possível ver muitas crianças curtirando o evento, seja no salão, na prainha ou no playground.
DJ Dioh- Ele, que não estava na programação official, colocou a galera para balançar durante alguns momentos do festival, principalmente no sábado cedo.
Freepass- Apesar do valor mais caro, essa nova modalidade de ingresso salvou
Não posso esquecer que, comi o melhor churros do mundo por lá (rs)
Pontos Negativos 👎
A chuva, que já estava prevista há alguns dias, atrapalhou muito o evento. Discotecagens canceladas, palcos que não puderam ser utilizados conforme o programado e Praça de alimentação acessível somente debaixo de muita água.
Mas, olhando de fora, como um mero consumidor, o evento deixou a impressão de não ter um plano B, muitas vezes, me senti perdido, no sentido de não saber o que iria acontecer.
Pela nossa concepção de festival de Forró, não pode faltar música. E no final da tarde de sábado, o salão ficou cerca de um hora no silêncio. Todos estavam sedentos por dança e Forró. Nem mesmo um arrumadinho foi feito para suprir esse momento.
Os preços dos alimentos e bebidas praticados na Praça de Alimentação também asssustaram bastante. São valores não praticados no dia a dia e que geraram reclamações de forma unanimes.
As aulas de danças já fazem parte dos festivais, mas, pelo menos nos dias qe estivemos no evento, faltou estrutura para elas acontecerem. Professores se comunicando com dezenas de alunos e a música através de uma caixinha de som.
Acho que poderiam ter levado mais Dj`s para tocar, apesar de todos mandarem bem.
Os shows foram muito bons, um destaque para o encerramento com o Tiziu, que baita show!
Eu, particulamente, gosto muito de danças em um bom piso. Gostaria de ver o Forró Rolando durante o dia no salão, ou um outro piso mais amigável.
Bom, no geral o evento foi honesto, nos divertimos bastante e voltaria com certeza nos próximos anos. Mas está um pouco distante de ser o melhor evento de Forró do Mundo.
O palco piscina também não vingou. Poucas pessoas fizeram exame medico e a dj que esteve no palco, tocou para poucas pessoas.
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