Nesta quarta-feira (14), o argentino-cubano Ernesto Che Guevara
completaria 89 anos de idade. Assim como a ilha de Cuba, que ele ajudou a
libertar das garras do capitalismo selvagem, das mãos do imperialismo e do
comando de um ditador, que governava não pelo povo, mas pelos interesses Yankees,
a figura de Che ainda é lembrada por todos.
Também como Cuba, as opiniões sobre Che se divide. Existem
aqueles que odeiam, que o chamam de assassino, mas também existem muitos que o idolatram
por feitos realizados ao redor do mundo.
Eu
nunca fui fã de super-heróis, sempre gostei do Chapolin, que mesmo sem super-poderes
conseguia dar a volta por cima, assim como a grande maioria da população dos países
do terceiro mundo. Mas se fosse para escolher um herói de verdade, com certeza seria Che.
Dessa forma, não é difícil admirar uma pessoa que abriu mão
de uma carreira de médico, de uma posição confortável na sociedade e que deixou os discursos de lado para tentar mudar o mundo de maneira prática.
Prédio do Ministério da Comunicação, em Havana- Cuba- Foto:David C. Fugazza |
Uma pessoa que abriu mão de viver e de estar com a família
para lutar por povos e por pessoas desconhecidas.
Pois é, esse foi Che, que saiu da sua vida tranquila na Argentina
para lutar pela liberdade de Cuba, que arriscou sua vida pela libertação do
Congo e que morreu pela liberdade da Bolívia.
Muitos vão falar que ele era um assassino, que matou muitas
pessoas, que tirou a vida de muita gente.
Mas vamos ser verdadeiros, amigos. Ele estava vivendo em uma
guerrilha, vocês achavam mesmo que ele daria uma flor para o inimigo, que o
mataria sem hesitar? Aliás, a morte nunca foi um empecilho na luta pelas suas
causas.
Mausoléu de Che Guevara, em Santa Clara- Cuba -Foto: David C. Fugazza |
Vi
pessoas dizendo que Che era racista, mas por que ele viveria em Cuba, uma terra
com tantos negros e por que ele lutaria pelo Congo? Afinal, ele foi para a África, ao lado de militares cubanos negros e lutou ao lado negros congoleses.
Ao
contrário do que muitos pensam, havia ética na conduta com os
prisioneiros de guerra, que muitas vezes eram traidores da pátria. O que os
livros contam é que havia um julgamento e que os presos eram tratados com muita
dignidade. Tanto é que muitos soldados que faziam parte do exército de Fulgêncio
Batista, passaram a incorporar a revolução cubana.
Enfim,
cada um pode ter sua opinião sobre Che, mas é preciso reconhecer sua história
de luta, rebeldia e enfrentamento diante as desigualdades do mundo. É necessário reconhecer que ele foi uma figura importante na história do mundo.
Em Cuba, Che é uma figura muito amada e idolatrada. Por onde se anda é possível encontrar desenhos, fotos, imagens e frases estampadas. As pessoas andam com camisetas com sua foto.
Essa paixão é duplicada quando falamos da cidade de Santa Clara. O município onde os restos mortais do revolucionário se encontra, está repleto de homenagens.
Em Cuba, Che é uma figura muito amada e idolatrada. Por onde se anda é possível encontrar desenhos, fotos, imagens e frases estampadas. As pessoas andam com camisetas com sua foto.
Essa paixão é duplicada quando falamos da cidade de Santa Clara. O município onde os restos mortais do revolucionário se encontra, está repleto de homenagens.
Viva
Che Guevara e que a chama do seu exemplo nunca morra.