Olá amigos, depois de um tempo sem postar nada, estou de volta para falar um pouco mais sobre o nosso amado forró. Aliás, o que eu vou escrever agora deveria estar naquelas cartilhas do ensino básico, para que todos saberem.
Outro motivo desse meu texto de hoje é evitar algumas caras e bocas desnecessárias, que me deixa bravo.
Você deve estar se perguntando. Sobre o que ele está falando? Bom, vou começar a responder agora.
Qual amante do velho forró, vamos dizer, o mais tradicional (já que falar roots gera muita polêmica), aqueles das décadas de 50, 60, 70, assim como Ary Lobo, Gordurinha, Luiz Wanderley, não teve que aturar alguém fazendo careta quando você disse que gostava de forró?
Quantas pessoas que não são do forró acham que o ritmo não é popular? Acham que o ritmo é de velho?
Esse é o motivo do meu post, diversas vezes tive vontade de subir em um palco só para dizer para algumas pessoas o que é o forró e não a história de como começou ou a origem do nome e sim o que ele representa para todos nós.
Bom, primeiramente, eu diria que forró, não são aqueles bailes onde a terceira idade vai dançar e fica mexendo os esqueletos em círculos, por todo salão.
Forró não é um tecladinho e uma bateria no fundo. Forró é triângulo, é zabumba e é principalmente sanfona, lógico que com suas variações de instrumento, seja um agogô, pandeiro, tuba, entre outros.
Segundo, forró, não é coisa de velho, quem está por dentro do movimento, sabe que a grande maioria das pessoas são jovens, algumas ainda estudantes, outras já exercendo uma profissão, mas sempre alegres, mesmo porque a idade está na nossa alma. (Como diz a música do Chaves “Existem jovens de 80 e tantos anos e também velhos de apenas
Se você não gosta das vozes que cantam esses sons antigos é só ouvir a nova geração, Trio Dona Zefa, Trio Juriti, Trio Alvorada, Meketrefe, Diego Oliveira, Mestrinho, entre outros milhares de trios novos que representam muito bem a bandeira.
Se as pessoas soubessem ou procurassem saber como é o ambiente do forró, a vibe do forró, elas pensariam diferentes.
O forró é o melhor meio de socialização possível, é a única balada que dá para ir sozinho e de quebra voltar com um monte de amigo. Não tem aquela frase, nunca fiz amigos bebendo leite? Eu também não, mas indo ao forró fiz vários e que fazem a diferença.
Não é porque o forró não toca nessas baladinhas de puts puts, não é porque o forró não está na mídia que significa que seja brega.
Sim, as músicas são antigas, mas e daí? Só por isso, você vai ficar olhando com essa cara de espanto quando ouve sair dos auto-falantes do meu carro, um Luiz Gonzaga e não funk ou um axé?
Essas pessoas não sabem e não valorizam a verdadeira cultura brasileira. Eu sinceramente não conheço um ritmo mais tupiniquim do que o forró. Sem contar a diversidade de letras. É amor, é seca, são casos engraçados, já vi até mesmo forró que falasse de Jesus.
Mais uma comparação que me deixa revoltado é quando acham que forró é Calcinha Preta, Dejavú entre outras bandas. Quando isso acontece, principalmente nos programas de televisão, eu tenho vontade de entrar no aparelho e ler esse texto para o apresentador.
É por essas e por outras, que há alguns anos, para lançar o nosso forró na mídia, o apelidaram de universitário e é por isso, que eu defendo que os amantes do ritmo passem a chamar somente de “Pé de Serra”, pois o nome forró já está muito mal influenciado e como diriam os economistas, sujo na praça.
Outra coisa que me deixa assim, são as pessoas que ao me ver curtindo forró, ajudando a organizar, ou tocando triângulo, me perguntam se eu sou nordestino.
Nada contra ser ou não ou nordestinos, mas só nordestino ouve forró? Lógico que não!!!!
Bom, acho que é isso, se você se identificou, pode passar para as pessoas que não são do forró.... e tem mais, odeio quando alguém do nordeste subestima o meu gosto, só porque eu nasci
Como sempre espero que todos possam opinar concordando ou discordando, mas sempre com argumentos.
Fuii!!!
O lá amigos, depois de um tempo sem postar nada, estou de volta para falar um pouco mais sobre o nosso amado forró. Aliás, o que eu vou es...